Pior só Pedrógão e 2016: numa semana, Portugal caiu do melhor para o 3.º pior registo numa década
Fonte: https://zap.aeiou.pt/
"Está aí o rescaldo dos incêndios que assombraram o Norte e Centro do país nos últimos dias: 135 mil hectares ardidos, 92% do total de área ardida este ano em todo o país. Portugal lidera UE em percentagem de área ardida." (...)
"O Governo declarou situação de calamidade em todos os municípios afetados pelos incêndios nos últimos dias.
Os incêndios atingiram as regiões do norte e centro do país e provocaram 17 feridos graves e cinco mortos contabilizados pelas autoridades, tendo ainda deixado um rasto de destruição."
Fonte da foto: Octávio Passos, Sic Notícias (19/09/2024)
De maneira a reduzir o número e severidade dos incêndios rurais, as recomendações de especialistas sobre aspetos de prevenção, gestão e combate que podem ser melhorados em Portugal são as seguintes:
– A redução do número elevado de ignições com origem humana, em particular as negligentes e acidentais, com especial atenção nos dias em que se preveem condições meteorológicas propícias ao desenvolvimento de grandes incêndios;
– A criação de condições que viabilizem o aumento da área florestal sob gestão responsável, para reduzir a vulnerabilidade da floresta;
– O desenvolvimento de um sistema estrutural de defesa contra incêndios rurais, composto por faixas e mosaicos de gestão de combustível em áreas críticas, assim como uma rede viária florestal eficaz e uma rede de pontos de água distribuídos estrategicamente;
– A melhoria da capacidade estratégica de combate, através da implementação de sistemas de informação que permitam definir as melhores técnicas a implementar em cada situação e aproveitar o esforço aplicado na prevenção, reduzindo a severidade dos incêndios rurais;
– A disponibilização de recursos humanos e materiais capacitados para o espaço florestal: técnicas de combate indireto (por exemplo, criar aceiros com equipamento pesado e usar um contrafogo para limpar a vegetação) e a redução dos reacendimentos através do aumento da eficácia do rescaldo e vigilância.
Fonte: https://florestas.pt/
Não basta apanhar os incendiários e limpar os "matos". Também a distribuição da população no território nacional, o forte abandono agrícola e florestal e o desordenamento do território influenciam. Sobre isto vale muito apena ler: https://paginaum.pt/2024/09/19/incendios-o-que-e-preciso-mudar-para-que-nao-fique-tudo-na-mesma/
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