quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024

Resíduos urbanos: onde se produz mais em Portugal e como são tratados?


 

Sabias que Portugal é um dos países onde a energia eólica mais pesa no “cabaz” energético?

Sem carvão e sem nuclear, Portugal é um dos países onde o eólico mais pesa no “cabaz” energético (26%), depois de Dinamarca, Irlanda, Alemanha, Países Baixos e Espanha, diz a WindEurope. Tem também, a par de Espanha, o parque de turbinas mais envelhecidas dos 27. Portugal é um dos 11 países da UE que tem energia eólica no mar, com os 25 MW do parque Windfloat Atlantic, em Viana do Castelo.


Por todo o mundo, o potencial da energia eólica é utilizado como recurso verde para a produção de energia elétrica. Com os incentivos dados em anos passados, foi possível um forte investimento neste setor, tornando-o o segundo mais rentável no que diz respeito à produção elétrica com origem em fontes de energia renovável, ficando apenas atrás das centrais hídricas.

Na Europa determinou-se que, até ao ano de 2030, cerca  de 32% de toda a energia consumida deverá ter como origem recursos renováveis. Neste contexto, o nosso país tem metas bastante ambiciosas no que concerne à produção de energia elétrica com recurso a fontes renováveis. 

Efetivamente, Portugal estabeleceu para si próprio, através do PNEC 2030, que o seu contributo global para a incorporação de recursos energéticos renováveis deverá estar na ordem dos 47%, sendo que para a produção de eletricidade, essa incorporação de renováveis estará próxima dos 80%. 

Face ao exposto, é fundamental garantir-se que existirá um reforço do mix energético nacional estabelecido, dando-se particular relevo às energias de origem eólica, fotovoltaica, biomassa, entre outras.

(Fonte: https://www.iep.pt/o_futuro_da_energia_eolica_em_portugal/)


Memórias da Visita Virtual ao Centro de Triagem da Lipor

Os alunos das turmas de 8º ano realizaram, nos dias 15 e 16 de fevereiro de 2024, no âmbito da disciplina de Geografia, uma visita virtual ao centro de triagem da Lipor, no contexto da temática "áreas de fixação demográfica". Pretendeu-se que os alunos refletissem sobre a importância do seu contributo para melhorar a qualidade de vida do mundo em que vivem, nomeadamente contribuindo para assegurar uma melhor gestão dos resíduos sólidos urbanos e, com isso, para uma maior sustentabilidade do lugar onde vivemos e do nosso planeta. 

Os técnicos da Lipor começaram por explicar como realizar uma adequada separação de resíduos, seguindo-se um circuito pelo Centro de Triagem, onde foi possível perceber o caminho dos resíduos, depois de serem entregues para reciclagem, até serem encaminhados para a indústria recicladora. É nesta unidade que é realizada uma seleção mais rigorosa das embalagens de plástico, metal e embalagens de cartão para alimentos líquidos provenientes dos circuitos de recolha seletiva (Ecopontos, Ecocentros, circuitos de recolha seletiva Porta-a-Porta) de forma a poderem ser enviados para a reciclagem. O trabalho dos colaboradores da LIPOR, nesta etapa, é fundamental para garantir a qualidade dos materiais que chegam às indústrias recicladoras. 




No entanto, todas estas etapas estão dependentes de um primeiro gesto, o do cidadão. A reciclagem começa quando colocamos os nossos resíduos nos respetivos ecopontos. Não nos esqueçamos que tudo à nossa volta é constituído por recursos (visíveis e invisíveis), o que significa impactes ao nível da sua exploração e impactes ambientais nos locais onde são obtidos.


segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024

Sabias que ontem, dia 25 de fevereiro, se comemorou o dia da Geografia?


O dia 25 de fevereiro passou a ser o Dia da Geografia portuguesa, em homenagem à data da homologação do 1.º Curso de Geografia (ciências geográficas) da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, segundo o Decreto N.º18003 de 25 de fevereiro de 1930.

Reportagem: "Será que Portugal e Espanha podem liderar a transição energética na Europa?"

  Foto por: Marta Ramos Aceder a: Depois da Crise Energética: Respostas Políticas na Península Ibérica