sábado, 22 de junho de 2024

Notícia: Produção de peixe em aquicultura supera, pela primeira vez, a pesca de captura

Pela primeira vez, a produção aquícola de animais marinhos ultrapassou a pesca de captura, segundo a FAO. A China, Indonésia, Índia, Vietname, Bangladesh, Filipinas, República da Coreia, Noruega, Egito e Chile lideram o setor.

Foto: National Geographic.

produção da pesca e da aquicultura em 2022 aumentou para 223,2 milhões de toneladas em todo o mundo, mais 4,4% face ao ano de 2020, de acordo com a edição de 2024 do Estado Mundial da Pesca e da Aquicultura (SOFIA), um relatório da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).
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Se esta produção recorde de alimentos marinhos mostra o potencial do setor no combate à insegurança alimentar e à desnutrição no mundo - o consumo global terá atingido 162,5 milhões de toneladas em 2021, segundo a FAO-, a União Europeia (UE) está muito aquém do que podia produzir.
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Isto, apesar de a aquicultura ser “um dos setores alimentares com crescimento mais rápido no mundo”, mas no qual “a UE ocupa uma posição diminuta”, lê-se no relatório daquele Tribunal, batizado com o sugestivo título “Política de aquicultura da UE: Maior financiamento da UE, mas produção estagnada e resultados pouco claros”.
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Em Portugal, de acordo com as últimas Estatística da Pesca (2023), a produção aquícola total em 2022 atingiu as 18 822 toneladas, o que significou um aumento de 4,8% face a 2021. Ainda assim, são quantidades muito abaixo das necessidades de consumo de pescado (55,6 kg/per capita/ano, mais do dobro do consumo médio na UE).

Fonte: https://www.tempo.pt/noticias/actualidade/producao-de-peixe-em-aquicultura-supera-pela-primeira-vez-a-pesca-de-captura-fao.html

Notícia: Repovoar o interior depende da oferta de comboios mais rápidos e frequentes

Novo Movimento Pelo Interior defende investimento em aumento de velocidade das linhas ferroviárias para evitar agravamento da desertificação e evitar concentração de pessoas e serviços na faixa costeira.


" A migração do interior tem pressionado cada vez mais o litoral do país: os empregos estão cada vez mais concentrados nas áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto, onde o metro quadrado fica cada vez mais caro e as famílias são obrigadas a morar nos subúrbios. Sem haver planeamento do território, essas pessoas ficam a depender do automóvel para chegarem ao emprego, porque as redes de transporte não conseguem responder atempadamente a estes movimentos. As pessoas ficam presas nas filas, no para-arranca, acabam por gastar mais combustível, agravando a importação de bens e rompendo com qualquer estratégia de descarbonização dos transportes, um dos maiores emissores de gases com efeitos de estufa. Há menor qualidade de vida.

O Plano Ferroviário Nacional (PFN) é uma oportunidade para mudar tudo nos carris portugueses: “Os passageiros, o aumento das velocidades e a consequente redução dos tempos de viagem têm de ser um objetivo central do processo de decisão de investir.” 

Por Diogo Nunes em "Diário de Notícias": https://www.dn.pt/6004313703/repovoar-o-interior-depende-da-oferta-de-comboios-mais-rapidos-e-frequentes/

Reportagem: "Será que Portugal e Espanha podem liderar a transição energética na Europa?"

  Foto por: Marta Ramos Aceder a: Depois da Crise Energética: Respostas Políticas na Península Ibérica